segunda-feira, 2 de agosto de 2010

8 » Quanta informação em formatos digitais?

Esta pergunta encerra em si várias (im)possibilidades. Não pretendo fazer contagens à escala universal (há quem as faça, com maior ou menor grau de sucesso e exactidão). Pretendo, isso sim, deslocar o âmbito de aplicação para a esfera privada. Ou seja, por outras palavras, quanta informação em formatos digitais já criámos ao longo das nossas vidas?

A pergunta fica no ar. Já existem várias tentativas de resposta (trabalhos em franca progressão). Sob pena de lançar uma opinião absoluta, atrevo-me a dizer que ninguém consegue saber ao certo a quanta informação já deu origem ao longo da sua vida. Mas podem ser tentadas algumas aproximações.

Abordei esta questão com curiosidade em saber se conseguia chegar a algum lado. Não só cheguei (com cálculo de valores para um período de quase 30 anos), como também dei origem a novas questões. Arranjar formas de alimentar estas questões (QIFD [Quanta Informação em Formatos Digitais] e DDD [Dados Diários Digitais]) tornou-se num jogo, com múltiplas regras e variáveis, parte das quais dificilmente controláveis. Chamar a este âmbito «esfera privada» permite reduzir a amplitude da abordagem. Ao mesmo tempo, revela impossibilidades nos pontos mais variados. Ao conduzir um carro com Via Verde, posso estar a actuar dentro da minha esfera privada, mas não faço ideia a quantos bytes de informação dou origem de cada vez que passo numa portagem. E esses bytes escapam por completo à minha esfera privada.

Este post é mais uma acha para a minha fogueira. Constitui também o ponto de partida público para (mais) um trabalho em franca progressão.

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